08/02/2022

Pandemia reflete em crescimento de empreendedorismo feminino no mercado brasileiro

Rodrigo Cabernite, CEO da fintech GYRA+ - especializada em crédito para micro e pequenas empresas - afirmou que 40% são empresas com liderança feminina devido à ascensão do e-commerce na pandemia

A pandemia de COVID-19 trouxe um aumento significativo em gastos com delivery. Ao melhorar os serviços de entrega, prazo, frete e centros de distribuições por conta das restrições de isolamento social mais severas, muitas empresas viram nessas atividades a oportunidade de não quebrarem e conseguirem recuperar pelo menos uma parte da renda antes obtida.

Ao longo do ano de 2020 (de março a dezembro - primeiro ano da pandemia), o aumento registrado foi de 187%¹ nas entregas em aplicativos por delivery, fazendo com que o e-commerce tenha passado por uma transformação e conseguido de vez seu espaço no mercado. E cada vez que uma mudança estrutural assim ocorre, existe a necessidade de capital. Se antes o normal era a loja física, hoje é preciso investir para se adaptar a uma nova realidade diferente dessa.

E que a pandemia deixou diversas pessoas sem emprego, isso já é de conhecimento geral. A solução encontrada por muitos desses recém-desempregados foi de tentar abrir o próprio negócio, já que a idade avançada pode ser um entrave para se recolocar no mercado de trabalho. “A pessoa não consegue se recolocar, ela já tem ali de 35 a 37 anos de idade, ocupava uma posição mais sênior no que ela fazia e não consegue outro emprego. Mas ela tem alguma noção de gestão e vai abrir um restaurante, um bar ou uma loja de qualquer outro ramo. Principalmente por causa do aumento delivery em restaurantes, esse segmento (e-commerce) acabou sendo uma alternativa razoável para quem estava entrando nesse negócio”, garantiu Rodrigo Cabernite, CEO da fintech GYRA+, especializada em créditos para micro e pequenas empresas.

E uma dessas PMEs que se beneficiaram da liberação de crédito da fintech foi a Lorelimp. Loja de material de limpeza criada em 2018, localizada em Nova Odessa, interior de São Paulo, viu sua receita cair quando os fundadores, Maria Angélica Caetano da Silva Caires, 28 e Leandro da Silva Caires, 37, que são marido e mulher, resolveram investir fundo na empresa bem no momento em que a pandemia começou, em março de 2020. Com contas atrasadas e precisando renovar o estoque, eles tentaram soluções habituais malsucedidas até chegarem à GYRA+. “Tentei falar com o banco que eu tenho conta e eles foram bem claros ao dizer que por eu ser MEI e não ter faturamento ou declaração, precisaria de um contador para fazer esse processo. Foi uma série de burocracias que deixou tudo muito desgostoso, me deixando bem para baixo. Aí cheguei até a GYRA+, fiz o cadastro, meio que sem esperança, pensando que se o banco que eu tenho conta há tantos anos não quis me dar crédito, quem dirá uma pessoa que eu acabei de conhecer, por acaso, na internet. Achei que estava fácil demais. No dia que eu recebi a notícia da aprovação foi bastante surpreendente para mim”, garantiu Angélica.

E hoje a Lorelimp funciona de maneira saudável, sem as contas atrasadas e com produtos no estoque. “Usamos o dinheiro para o que tínhamos planejado, pagamos algumas contas, investimos em estoque, entre outras coisas. Se não fosse esse valor que conseguimos lá, nós não estaríamos aqui não. Se com o dinheiro já foi complicado passar pela pandemia, imagina se eu não tivesse conseguido nada”, acrescentou Angélica, explicando ainda a situação atual da empresa: “Com a linha de crédito, não ficamos no patamar ideal por conta da surpresa negativa do começo do ano, porém ela foi crucial. É como se ela tivesse compensado a nossa queda do faturamento”, garantiu ela.

Cabernite explicou que o sucesso da Lorelimp não aconteceu por acaso. É claro que existe todo o empenho dos empresários para manter a loja de pé mesmo depois do empréstimo, mas são as bases de dados da fintech que garantem o sucesso final da PME pós liberação de crédito. “Nós damos preferência para quem está pegando para investir e crescer. Nós até entendemos que a pessoa está mais apertada por conta de algum movimento, alguma situação que aconteceu e que ela precise muito de um crédito. Para isso que existe crédito, isso é normal. Mas quem nós estamos procurando são aqueles que precisam de uma ajuda para investir, para crescer, para organizar o próprio negócio”, apontou.

Empreendedorismo feminino em alta

Negócio que na maioria das vezes é de família. Se tratando de microempresas, geralmente é uma atividade familiar em que todos trabalham juntos, inclusive as mulheres, normalmente caracterizadas dentro da cultura brasileira por ter um papel de organização das finanças e fluxo de caixa. Cabernite afirmou ainda que o aumento do empreendedorismo feminino é um dado bastante curioso e que representa uma grata surpresa ao mercado brasileiro com a ascensão de PMEs no e-commerce. “As mulheres têm um papel importante e é cultural do Brasil a mulher ser empreendedora. Eu não fico surpreso quando eu vejo que 40% são empresas com liderança feminina. Eu acredito que esse dado possa crescer ainda mais, até como empoderamento das mulheres. Sei que cada vez mais mulheres tenham menos responsabilidade do lar e consigam entrar mais para o empreendedorismo”, finalizou ele.

1 - https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/gastos-com-delivery-aumentam-em-187-desde-o-inicio-da-pandemia-no-brasil

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Legenda: Rodrigo Cabernite, CEO da fintech GYRA+
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